A desidratação é um mal invisível que, quando não tratado, pode gerar consequências a longo prazo para a saúde. Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo manifesta para indicar que algo não anda bem e se prevenir de danos mais graves à saúde.

Desidratação é o termo médico para uma deficiência do organismo causada  pelo baixo teor de água disponível para suprir as funções necessárias. Essa condição acontece basicamente quando a água que se ingere é inferior à quantidade da água que se perde, ou seja, quando existe um déficit de hidratação.

Que o organismo depende completamente do consumo adequado de água você já sabe, mas como saber se o corpo está recebendo a quantidade de água que necessita pode ser um desafio.

Reunimos as principais informações sobre o assunto para ajudá-lo no cuidado com a hidratação.

Causas

A matemática é simples: quanto mais água nosso corpo perde, mais água devemos ingerir para repor. O processo de desidratação começa quando essa conta não bate, levando a baixos índices de concentração de nutrientes e sais minerais no corpo.

Existem diversas maneiras do corpo “perder” água, como ao urinar, evacuar e suar. Outros agravantes para a perda de líquido são vômitos e diarreias, por isso é tão importante tomar bastante água quando estamos doentes, para repor todo líquido que o corpo expele.

Outros vilões quando o assunto é desidratação são as bebidas alcoólicas e o café ingeridos em grandes quantidades. O que torna comum observar os sinais da desidratação quando se está de “ressaca”, por exemplo.

Também perdemos água com a transpiração mais intensa ao praticar esforços físicos e em dias de calor excessivo. Mas nos dias mais frios também devemos redobrar a atenção para a hidratação, pois é exatamente nesses períodos que tendemos a beber menos água.

Sinais de desidratação leve

O quadro de desidratação começa como uma condição leve que pode ser resolvida com pequenas ações imediatas, sem precisar de ajuda médica. É nesse momento que devemos intervir e impedir que a desidratação se desenvolva para um estado grave.

Geralmente é possível identificar o início de uma desidratação quando há:

  • Sensação de sede constante;
  • Urina de cor muito amarelada, com odor acentuado e aspecto ácido;
  • Pele seca e escamada;
  • Boca seca e lábios ressecados;
  • Mau hálito;
  • Dor de cabeça.

Sinais de desidratação moderada

Quando os sinais da desidratação leve são ignorados e não se adequa o consumo de água, pode-se desenvolver a hidratação moderada. No momento em que o quadro atinge esse nível de gravidade, o ideal é reforçar a hidratação com soro caseiro, para potencializar a ação de reidratação junto à ingestão da água várias vezes ao dia.

Confira os sintomas:

  • Câimbra;
  • Queda de pressão arterial;
  • Dor muscular;
  • Moleira afundada nos bebês;
  • Tontura;
  • Fadiga;
  • Dor de cabeça intensa.

Sinais de desidratação severa

O estágio mais grave da desidratação pode ser chamado de desidratação severa, quando o organismo já perdeu cerca de 10 a 15% de água. Alguns casos de desidratação severa podem levar até a episódios de delírio, como retratado nos filmes.

Os principais sintomas da desidratação severa são:

  • Batimentos cardíacos desacelerados;
  • Olheiras fundas;
  • Perde de consciência;
  • Desmaios;
  • Presença dos sintomas descritos nos outros níveis de desidratação.

Atenção, desidratação é coisa séria!

Ao identificar sintomas de desidratação severa, o paciente deve ser encaminhado ao pronto socorro com urgência para receber a reposição de líquidos em atendimento médico. Exames de urina e hemogramas podem atestar a gravidade e os danos causados pela condição.

Vale dedicar uma atenção especial às crianças – principais vítimas da desidratação –, pois nessa faixa etária é mais comum a resistência ao consumo de água, o que se agrava pelo fato de que os pequenos nem sempre conseguem verbalizar quando algo não anda bem em seus corpinhos.

Outros públicos que deve estar atento aos sinais de desidratação são os diabéticos e os idosos, que sofrem de uma pré-disposição para desidratação. A hidratação adequada pode auxiliar na saúde do diabético prevenindo o aumento de sódio no sangue.

Dica: Esteja sempre atento ao aspecto de sua urina. De acordo com os médicos, a tonalidade ideal da urina pode ser comparada a um chá de camomila, em tons de amarelo claro.

Ao identificar os sinais de desidratação leve, não se desespere. Faça o possível para aumentar a recorrência de ingestão de líquidos por dia (não só de água, como também de chás e sucos naturais de fruta) e siga observando o agravamento ou melhora dos sintomas.

E claro, como sempre falamos aqui, previna-se!

Beba água constantemente e nas quantidades adequadas. Na dúvida, siga a orientação do Ministério da Saúde e beba, no mínimo, 2 litros de água por dia. Um cuidado diário que previne complicações e garante menos preocupação em sua rotina.

 

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