Dentre os públicos afetados pelas mudanças causadas com a pandemia de Covid-19, as crianças ganham uma posição de destaque. A falta de interação social com pessoas da mesma idade e a rotina 100% em casa vêm sendo um desafio para pais, filhos e professores. Algumas nem sequer experimentaram a escola no formato “tradicional” e já vão ingressar no jardim de infância em um cenário de transformação. Para todas elas, é preciso garantir uma volta às aulas presenciais com segurança.  

Depois de cerca de 16 meses com salas de aula fechadas e tentativas de reabertura, os governos estaduais e municipais já estão colocando em prática um plano de retomada do ensino presencial. No estado de São Paulo, por exemplo, os alunos puderam voltar às escolas desde o início do mês de agosto.  

Apesar de opcional, o retorno ao ambiente escolar carrega expectativas positivas para os pais e responsáveis preocupados com a aprendizagem e os impactos emocionais do isolamento, mas exige muita atenção e cuidado.

Nós já falamos por aqui sobre as precauções que os ambientes compartilhados devem garantir para a retomada, mas quando o assunto é escola é necessário um trabalho de formiguinha nas casas e nas instituções de ensino para diminuir os riscos.   

Confira as principais recomendações das secretarias de educação e saúde para a volta às aulas presenciais:  

Salas arejadas, distanciamento e lotação máxima dos ambientes 🏫

As escolas são orientadas a garantir que as salas de aula estejam organizadas com garantia de espaço de 1,5m entre as carteiras. Em casa, o trabalho dos pais deve reforçar a conscientização, salientando entre as crianças e adolescentes a importância de respeitar a regra de distância.  

Os ambientes escolares também precisam permitir a circulação de ar com janelas abertas e exigir a lotação reduzida dos ambientes de uso coletivo. Por isso é comum que os alunos alternem entre si para os dias de ensino presencial e remoto ou que as turmas sejam divididas em duas.  

Higiene das mãos 👐

A escola deve oferecer vários pontos para higiene das mãos, como recipientes de álcool em gel e lavatórios com água e sabão.  

Os pais que puderem devem enviar um recipiente de álcool em gel 70% na mochila do aluno e o trabalho de conscientização continua no estímulo à lavagem das mãos de forma correta e recorrente.  

Cuidados ao tomar água 💧

Corpo hidratado, sistema imunológico mais forte. A hidratação não pode ficar em segundo plano nesse momento, mas é preciso tomar muito cuidado ao beber água em ambientes compartilhados.  Para começar, o ato de se hidratar implica a necessidade de tirar a máscara (mesmo que por pouco tempo). Por isso, o ideal é que os pais invistam na conversa com os filhos a fim de orientá-los a se afastarem do grupo quando forem beber água.  

Outro cuidado indispensável agora é não dividir itens pessoais. A criança deve ter sua própria garrafinha ou copo e não permitir que os coleguinhas tenham acesso a ela.  

Ao encher as garrafinhas, é preciso se lembrar de higienizar as mãos antes e depois de tocar em qualquer superfície da área onde o purificador, bebedouro ou torneira está instalado. Alguns espaços contam com equipamentos que dispensam o toque das mãos para acionamento, utilizando sensores de aproximação ou pedais para ativar a saída de água, uma alternativa segura para prevenir o contágio do vírus.  

Envie máscaras reservas! 😷

Os órgãos de saúde pública indicam a troca da máscara a cada 3 horas. Portanto, o ideal é que a criança/adolescente tenha pelo menos uma troca de máscara limpa guardada na mochila.  

Lembrando que o uso obrigatório de máscaras é indicado somente para crianças acima de 5 anos (segundo OMS). Aos menores, os cuidados devem se restringir à higiene frequente das mãos, distanciamento físico e muita atenção aos sintomas.  

Atenção aos sintomas!  🤒

O mais importante agora é que estejam todos atentos aos sintomas e que, em caso de suspeita, o aluno seja isolado em casa até que se possa fazer o teste da doença. Se seu filho apresentar febre, coriza, dor de ouvido, dor de garganta, dor de cabeça, vômito ou diarreia, não o envie a escola. Isso vale também caso algum membro da casa apresente sintomas. É hora de preservar a saúde dos professores, alunos e familiares e pensar no coletivo.  

 

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