O carvão ativado é tema recorrente no universo da purificação de água para consumo residencial. No Brasil, essa é uma das substâncias mais utilizadas nas tecnologias de purificação de água.
Quer saber como ele age no controle de qualidade da sua água? Vamos explicar.
Uma introdução sobre o carvão
Do churrasco de domingo ao combustível fóssil, o carvão é uma substância muito dinâmica utilizado para diferentes finalidades e em diferentes indústrias.
O carvão é, basicamente, um material sólido de origem mineral ou vegetal com teor carbônico. Carvão mineral é aquele extraído de rochas sedimentares formadas por meio da decomposição da matéria orgânica. Enquanto o carvão vegetal é extraído de biomassas (troncos e frutos).
O carvão utilizado para filtragem da água é o carvão vegetal. Mas, para aplicá-lo na purificação da água, precisamos transformá-lo em carvão ativado.
O carvão ativado
Dizemos que uma matéria é ativada quando ela passa por um processo físico, biológico ou químico que cria uma rede de poros em toda extensão do grão de carvão.
A ativação do carvão ocorre quando milhões de poros minúsculos entre sua estrutura carbonácea se abrem devido à sua mistura com oxigênio.
Esse processo garante ao carvão a propriedade de adsorção: a capacidade de reter partículas de tamanhos menores em suas cavidades.
Isso ocorre porque a ativação traz porosidade ao carvão, transformando sua superfície que era lisa em uma superfície fissurada, através da dilatação dos poros pelo efeito do calor.
É nessas fissuras criadas pela ativação física do carvão que o cloro fica retido. Dessa maneira, o carvão ativado ganha a capacidade de reter essas partículas de cloro em suas cavidades, transformando-o em uma verdadeira esponja porosa.
O carvão ativado é usado para remoção de substâncias orgânicas, óleos, pigmentos e odores. E não é só a indústria de água que se beneficia de suas propriedades, seu teor poroso permite o aproveitamento na indústria cosmética, farmacêutica e em processos de filtragem de efluentes industriais, por exemplo.
Ação do carvão ativado na água
Quando falamos em purificação de água residencial, nos referimos a tecnologias que reúnem dispositivos de melhoria. Alguns dispositivos de melhorias são elementos filtrantes (refis) e lâmpadas UV LED, por exemplo.
O carvão ativado compõe parte dos refis purificadores comercializados no Brasil, e atuam no dispositivo promovendo a redução do cloro livre.
Mas, afinal, qual a importância de remover o cloro livre da água?
O cloro tem um importante papel de desinfecção, contribuindo com o controle microbiológico da água. Porém, a presença dessa substância no líquido resulta na ocorrência de sabor e odor, fatores que geram desconforto e comprometem a pureza da água.
De acordo com a Portaria da Consolidação nº 5 publicada pelo Ministério da Saúde, o teor máximo de cloro residual livre presente na água deve estar entre 0,2 mg/l e 2 mg/L. Os efeitos colaterais da superdosagem de cloro podem variar, mas há indícios de riscos à saúde a longo prazo em adultos e até de crises de asma em crianças.
Assim, a ação adsorvente do carvão ativado contribui com a qualidade da água reduzindo a presença indesejada do cloro antes de chegar ao nosso copo.
Leia mais: Qual é e no que interfere a presença de cloro na água potável
Para que os purificadores de água sejam certificados pelo Inmetro (certificação obrigatória no Brasil), eles devem passar por ensaios e atender à eficiência mínima de 75% de redução do cloro livre.
Os refis IBBL possuem carvão ativado por meio da queima da biomassa (ativação física) e são produzidos com uma margem de qualidade bem superior ao mínimo exigido pela NBR, a fim de garantir a ação de redução do cloro por todo período de vida útil do refil de forma satisfatória.
Mas como fica a ação contra bactérias sem a presença do cloro?
Para desenvolvimento de purificadores de água no Brasil, é preciso atender a, no mínimo, três propriedades: redução do cloro; ação bacteriostática e retenção de partículas.
Sanada a necessidade de redução do cloro através da ação de adsorção do carvão ativado, é preciso suprir a falta da ação contra proliferação de bactérias novamente. Para isso, o carvão ativado utilizado no elemento filtrante do refil purificador é enriquecido com a prata coloidal.
Podemos dizer que a prata coloidal exerce a mesma função do cloro: inibe que as bactérias se proliferem na água, promovendo a ação bacteriostática. Não é o mesmo que dizer que ocorre a eliminação de bactérias, que seria a ação bacteriológica.
Portanto, o carvão ativado contribui com a redução do cloro e a prata coloidal devolve a ação de controle da proliferação de bactérias.
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